edição 16
| maio de 2007
soneto tronqueira zum zum zum pau pendeu mas
não caiu sete fumaça espicha num
bafejo erva fresca escorrendo em
mim farejo tronqueira assenta o tombo
cai não rio cachimbo queima o chão fumo
macio a casca o fundamento do
cortejo saíra asa espichada atrás do
brejo no cruzeiro das vela arde os
pavio tenda armada de aromas meia
noite capim café alecrim aroeira
em chá a jurema escorreu no meu
cangote hora grande dandá
tupinambá cheiro do mundo vejo eu
índia à morte assopro a vela e bebo do
ajucá
1 poema
você
trouxe fumaça para as
paredes do meu
quarto água vinho lodo para as
paredes do meu
corpo e o ar que
respirarmos ser o
mesmo o que já não
somos
flor de manacá Podia
ser perfume
Mas
antes, é cheiro De
menino ensaiando.
Vir-a-ser? A
grossura quer estábulo, Manda
e-mails hípicos se
diz "novo tempo" velhaca
na sedução. "Alma
a propaganda do negócio" "O
negócio propaga a alma" e
o menino exibe a
cicatriz sem exalar o corte. Cheiro
de homem será, perfume
de manacá.
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