edição 20
| setembro de 2007
(trident) melancia ri e
vem do seu
sorriso o frescor da
lavanderia perfumar a
fumaça do
cigarro 15% a umidade relativa do
ar faço
festa 9 graus sem
casaco faço
festa caos
aéreo tchup tchup tchuru
seu sorriso
lixa a tinta
preta do meu.
saiba saiba que se eu olhar a
lua, as folhas caídas na
rua, se eu tocar a poeira na
estante ou ouvir melodia
distante, saiba
ainda que perfumes, luzes, pedras
e metais comigo navegarão até a praia
distante onde fizemos
amor com tropical
fervor, mas se não me quiser mais e me
tentar me esquecer não se esconda, não vou te
perder, e a cada ano que passa,
mesmo a cada hora e minuto, lembre-se que seu destino é
amar-me muito, as flores que te enviarei
beijarão seu lábios e o fogo da minha paixão te
seguirá por toda parte e enquanto houver vida nos
seus braços procurarei abrigo, não se
esqueça, meu amor por você é muito
antigo.
soneto angu justo você toninha
peregrina monta um pássaro grande e
vai embora nem lava o pé com folha
crava a espora pena branca aqui sangra seu
destino bate as asa cortante que se
empina cuido que as erva ruim até
deflora rezo procê pras coisa que
ignora eu no angu mas você biscoito
fino cobri de olhado a foto na
parede coisa que dá e passa que nem
sede na seca um fiapo dágua vira
bica preguiça minha o vento mexe
a rede te leva meu recado e
crucifica a saudade é mais forte pra
quem fica
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