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Lia Beltrão: já fui do lar. Hoje faço doces para os lares alheios. Faço textos, também, mas não os envio aos lares. Prefiro que andem pelas ruas e encontrem ao acaso quem os leia. Entreguei vinte e três anos de minha vida a um homem, uma casa e uma filha. Só depois que o homem se foi e a filha se casou, pude ler o que quis, escrever o que quero. Nunca publiquei nada, mas muita gente gosta do que escrevo. Vou aos poucos construindo um olhar novo sobre as coisas do mundo. Às vezes dói, mas sempre me dá prazer. Fui publicada em Dedo de moça — uma antologia das escritoras suicidas (São Paulo: Terracota Editora, 2009).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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